sexta-feira, 23 de junho de 2017

A falta que me faz!

Tá me faltando um abraço sem segunda intenções
Tá me faltando dançar de pé no chão
Tá me faltando cantar alto 
Tá me faltando não dar explicação
Tá me faltando tambor, pandeiro, triângulo
Tá me faltando sofá e tv ligada
Tá me faltando cerveja na calçada
Tá me faltando o silêncio e a conversa trocada
Tá me faltando as viagens na praia
Tá me faltando o bar na esquina de casa
Tá me faltando um encontro na casinha
Tá me faltando as lembranças de menina
Tá me faltando a falta que você me faz
Tá me faltando e tem um buraco que já não me falta mais.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Now, not later!

Every now and then I heard someone telling how difficult must be me and every now and then even I say that to myself. Fuck with that!
It’s not difficult at all. That involves a lot of work, but by the end it became simple and easy. Life involves a lot of work. And I rather to do my one at the beginning, so I don’t have huge issues or disappointments to deal at the end. Get everything that need to be done out of your way as fast as I can, and after that just enjoy the pleasure to have free time to spend not overthink “IF I”. That’s not if I have done. Either I did or didn’t. Simple like that. And as painful can seems when it’s done, there is no regrets after all.
That’s the way that I approach life. And doesn’t matter if it’s simple tasks or decide who I want be part of my life. I rather say no to someone that shows negative and lack of respect and character now then to get used with someone that poison your life slowly without be notice.
Now, not later!

domingo, 8 de março de 2015

Essa história de ser independente!

Essa história de ser independente  às vezes cansa.
Tem dias que você quer as compras do mercado feitas;
a roupa passada em cima da cama;
a louça lavada;
o almoço pronto.
Tem dias que você quer alguém pra dividir a conta;
pra conversar na hora do almoço;
pra beber uma cerveja no final do dia;
pra olhar a lua brilhando na janela.
Tem dias que você não quer ligar;
você quer que te liguem;
um convite pro cinema;
uma mensagem pra saber como foi o dia.
Tem dias que você não quer que te achem independente;
que te imaginem determinada;
que te vejam como segura;
que suponham sua força.
Essa história de ser independente às vezes precisa de férias.
Precisa de um abraço de mãe, de uma ligação de irmão, de um convite de amigo, de alguém que não precise falar muito.
Essa história de ser independente às vezes cansa, mas no final das contas é essa história que me permite viver todas as minhas escolhas.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Pra quem quer: agora!

Pra quem reclama: gravador sem pilhas
Pra quem tem preguiça: cobertor ou guaraná
Pra quem não dança: samba ou forró 
Pra quem não canta: ipod carregado
Pra quem tem medo: coragem
Pra quem tem fome: bebida
Pra quem tem sede: comida
Pra quem tem vontade: trabalho
Pra quem sabe: descanso
Pra quem quer aprender: livro
Pra quem está cansado: rede
Pra quem viaja: mochila
Pra quem fala: ouvido
Pra quem ouve: silêncio
Pra quem ama: beijo
Pra quem beija: amor
Pra quem vive: vida!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Não é só de câncer que se morre. A vida nos mata todos os dias!

Em uma breve passada pelo website do Inca você se informa que:
Alcool causa câncer
Cigarro causa câncer
Sol causa câncer
Carne vermelha causa câncer
Frituras causam câncer 
Molhos com maionese causam câncer
Leite integral e derivado causa câncer 
Bacon causa câncer 
Presunto causa câncer
Salsicha causa câncer
Linguiça causa câncer
Mortadelas e embutidos causam câncer 
Carne-de-sol, charques e peixes salgados causam câncer
Picles causa câncer
Alimentos defumados causam câncer
Gordura saturada causa câncer
Exposição a agentes ocupacionais causa câncer
Ser marceneiro causa câncer
Ser sapateiro causa câncer
Ser limpador de chaminé causa câncer
Uma série de medicamentos causam câncer
Pílula causa câncer
E isso sem falar de todos os estudos que pipocam com novos possíveis agentes e causas para o câncer. 
E eu estou falando de apenas uma doença entre todas as outras milhões de possibilidades que podem te matar.
Acho fundamental se cuidar e ter uma vida o mais saudável possível. Mas sejamos francos: é impossível eliminar todas as causas de possíveis tipos de câncer, pra falar só de uma das possibilidades que pode te matar. 
Pra mim, o único jeito é encontrar o equilíbrio, ser feliz e aproveitar todos os momentos. Porque pode ser de câncer, tropelamento de automover ou bala de revorver. Pode ser com 9 ou 90 anos. Um dia alguma coisa vai te matar. Nem que seja a própria vida avisando que chegou ao fim. Então o jeito é viver todos os dias sabendo que um dia não teremos mais dias para viver, mas que vivemos todos os dias da vida que tinhamos para viver.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Está todo mundo muito chato!

Tudo é tão mais simples do que se vende hoje em dia. Tudo hoje é fit, healthy, sugar free, gluten free, fat free, fitness, light.
As pessoas estão criando o próprio stress e depois pagando férias e spas para se ver livre dele. As pessoas passam mais tempo pensando em o que vão comer, do que aproveitando o que estão comendo. As pessoas procuram o equilíbrio levando ao extremo dietas, conceitos, exercícios, para ter 1 ou 2 dias livres na semana.
Meu avô morreu com 90 anos e até os 88, todas as vezes que íamos visita-lo, fazia questão de mostrar que ainda fazia suas flexões. Ele morava em Americanópolis, zona sul de SP, e uma vês por semana ia buscar seu queijo, queijo amarelo, curado, com sabor e muita gordura, no mercado da canteira, era assim que ele chamava o Mercadão. Lá ele também comprava a linguiça curada que durava uma semana. O mercado que ele gostava de ir era o Pastorinho, na Vila Mariana. Pra chegar lá ele tinha que pegar um ônibus, cerca de 10 minutos até a estação de metrô mais próxima, Jabaquara, e depois o metrô. Seis estações era a distância entre o Jabaquara e estação mais próxima do mercado.
A base da sua alimentação era batata. Também comia verduras, arroz, carne, ovo, frango e frutas. Tomava café, leite e pão todos os dias. Fritura aparecia no cardápio, já que ele era português e muitas das receitas que cresceu comendo eram fritas. 
Azeite era item fundamental na casa do meu avô. 
No natal ele sempre abria uma cerveja pra dividir com meu pai e tinha o conhaque dele também. 
Comia açúcar e nunca nem viu um adoçante na vida. 
Meu avô só comia "comida de lume’, comida feita em casa. Nunca foi em nenhum fast food e era bem difícil levar ele a um restaurante.
Meu avô trabalhou com a “ enxada na mão” grande parte da vida e nunca teve carteira de motorista. Ele tinha a própria horta, uma bem grande, em sua casa. Ele e minha avó cultivavam sua própria uva, figo, jabuticaba, manjericão, couve, hortelã e um monte de outros legumes e verduras. 
Meu avô nunca foi a academia, não sabia o que é intolerância a lactose, nunca fez dieta, nunca olhou na embalagem por glúten free.
Meu avô nunca substitui o pão por tapioca, linhaça, goji berry, smothies. Nunca mediu a quantidade de azeite que despejava em abundância sobre as batatas.
Eu nunca ouvi meu avô falar a palavra stress.
Meu avô era magro e saudável e nunca nem soube o que era stress. Meu avô morreu com 90 anos, porque tinha 90 anos.

sábado, 11 de outubro de 2014

Junior no banco de madeira!

Ás vezes tenho vontade de escrever como um diário. Direcionado para certas pessoas. Não pq acho que não vou conseguir dizer pessoalmente oq penso agora, mas somente pq alguns lugares me lembram tanto alguém e outros me trazem esse sentimento de que elas deveriam estar comigo, que parece quase bobo não começar o texto com seus nomes. Mesmo que, por outro lado, começar o texto com nomes próprios me traga essa sensação mórbida. Então, contrariando todos os meus sentimentos, começarei esse, mesmo que do meio, com nome, direcionado especificamente a alguém. Junior, o banco que vai vagar nesse balcão de madeira tem seu nome escrito nele. Da janela, inteira aberta, vejo um mar de águas azul cristalina quebrando em ondas que parecem perfeitas quando prontas para surfar. Areia fina e branca. Um sol que se põe sem pressa, assim como você faz tudo, deixando mais tempo de luz nesse início de noite. Lá fora as pessoas caminham com seus cachorros, jogam frescobol, aproveitam o fim do sol. Aqui dentro, uma música quase festa, pessoas sorrindo, todos bonitos em seus mais diversos jeitos. Bebida gelada e o resto de calor que o sol trás. Aqui dentro, junto com lá fora acontecendo, é tão você que quebrei meu próprio tabu e comecei a escrever com um nome. Falando pra alguém. Quem sabe isso não vire outro história. Por enquanto é só um texto de saudade de você.