quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pausa.

Não é um abandono. É mais um tempo que se pede quando o pedido já se tornou tardio. Não é falta de consolo. É mais um consolo de si mesmo quando os outros já foram atendidos. Não é falta de fé. É mais uma busca na fé que os outros represetam e se esvaiu. Não é um choro contido. É mais um pranto calado que se contenta em si só. Não é um presente estagnado. É mais uma breve pausa de tempo para se sentir melhor.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Quem sabe o que?

Quando se sabe, ou se pensa que sabe, de alguma coisa tudo se justifica. "O importante é saber se vender, nem precisa ser o melhor no que faz". Quando se pensa inteligente pode dizer burrices e ser escutado. "O importante é ter credibilidade. Acredite no que fala, mesmo que seja mentira". Quando se pensa o dono da razão age sem se importar com as consequências do meio do caminho. "O importante é que eu tinha razão, no final tudo deu certo". Quando se pensa inteligente sem ser diz bobagem, atrapalha, perturba, desconcentra e emburrece. Que tipo de ensinamentos levamos onde os "formados" podem dizer suas loucuras e serem gênios e os "não formados", `as vezes cheio de informação, são Estamiras jogados a margem sem atenção. São Zés e Joãos sem voz e nem condição de vibrar o lógico em acadêmicos desorientados. Pouco importa a forma se perdemos o conteúdo.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Saudades de ontem

Saudades de quando o açúcar era só doce pra alegrar. Saudades de quando pegar na mão era namoro bobo sem se preocupar. Saudades de quando amigo era quem gostava e quem gostava mais ainda era pra namorar. Saudades de quando ping pong era só jogo de jogar. Saudades de quando vó era bolinho de chuva e histórias de ninar. Saudades de quando gargalhar era a felicidade a derramar. Saudades de quando vontade era facíl de realizar.
Hoje o doce virou caloria e pegar na mão é comprimisso para se assumir. Amigo hoje é quem está ao seu lado mas se confunde com histórias de namorar. Hoje ping pong é uma série de perguntas feitas para intimidar e vó é obrigação de ir visitar. Hoje gargalhada pode ser tristeza a disfarçar e hoje qualquer coisa é uma luta para alcançar.

Saudades desse fim de tarde


By Elisa de Paula

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cada cubo tem seu lado

O meu cubo não é de encaixar as mesmas cores em cada lado. O meu encaixe é diferente. O meu cubo não é quadrado ele tem vários outros lados. O meu encaixe é feito por mais de um ou um só. Ele muda com a cor do sol e a temperatura do mar. O meu lado não é exato e não tem medida do proporcional. Ele é de acordo com o despertar e o deitar. Meu lado encaixa ao lado do meu encaixe dentro do sorriso bem dado. Meu encaixe não tem manual de instrução que resolva e meu lado não tem régua que de conta.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Cada um samba a dois com os pés que tem!


By Elisa de Paula

Samba a dois

Se eu tivesse que escrever, hoje, o que eu tenho a dizer só seria isso. Quem se atreve a me dizer?

Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?
Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?

Não, eu não sambo mais em vão
O meu samba tem cordão
O meu bloco tem sem ter e ainda assim
Sambo bem à dois por mim
Bambo e só, mas sambo, sim
Sambo por gostar de alguém, gostar de...

...Me lava a alma, me leva embora
Deixa haver samba no peito de quem...

...se atreve a me dizer
Do que é feito o samba ?
Quem se atreve a me dizer?
Quem se atreve a me dizer?
Do que é feito o samba ?
Quem se atreve a me dizer?

Quem me ensinou a te dizer
"Vem que passa o teu sofrer"
Foi mais um que deu as mãos entre nós dois
Eu entendo o seu depois
Não me entenda aqui por mal
Mas pro samba foi vital falar em...

...Me laça a alma, me leva agora
Já que um bom samba não tem lugar nem...

...se atreva a me dizer
Do que é feito o samba
Nem se atreva a me dizer
Nem se atreva a me dizer
Do que é feito o samba
Nem se atreva a me dizer

Nem se atreva a me dizer
Do que é feito o samba
Nem se atreva a me dizer
Nem se atreva a me dizer
Do que é feito o samba
Nem se atreva a me dizer

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Assim mesmo

Eu sou faceira e direta, não se meta em minha reta se não quer se envolver. O meu jogo faz parte da vida, eu jogo capoeira e faço o bem para quem entender. Minha ginga é diária. Minha luta é minha batalha. Não fujo do problema encaro qualquer dilema, mas não queira me ver correr. Eu enfrento de peito aberto, não deixo pra quem está por perto eu faço certo para com o errado aprender. Eu procuro onde não se encontra, ouço quieto o mudo das palavras e digo o que penso para não me arrepender.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O laço e o óculos

- O que adianta eu me arrumar do jeito que você gosta se alguma coisa sempre tem que ajeitar.
Começou assim o diálogo da menina de laço, que tinha previsão para não acabar. Durante três anos e duas noites eles passaram se questionando. Era muito tempo e pouco plano para os laços gastos da menina que só queria sonhar.
- Você nunca quis o que eu queria. Sempre disse que não sabia. Você nunca soube o que queria. Agora você quer me culpar?
O menino de óculos e havaianas tinha mudado seus planos. Parece que era tarde relembrar as vez que hastes e laços se enroscaram. Ele agora queria esquecer.
- Olha bem ! Se continuar assim minhas caixinhas e botões eu jamais te mostrarei. Eles vão para bem longe, mesmo não sendo assim o meu desejo, onde você não achara.
- Leve elas para onde entender. Você sabe a falta que eles vão me fazer, mas vai se lembrar de mim e das vezes que brincamos juntos. Como eu gostava de fazer a música da sua caixinha tocar e terminar brincando com os botões que sempre precisavam abotoar.
- Pede de uma vez! E eu arrumo o laço de novo. Eu faço um esforço e prometo que encero a madeira para parecer nova a caixinha e deixo os botões do jeito que você queria quando eu não quis te dar.
A última noite dos três anos e duas noites estavam prestes acabar e parecia que laço, hastes, havaianas e botões irão voltar. Ela chegou perto mais um pouco e disse que agora sabia o que queria e se isso poderia ajudar. Nessa hora é melhor nem mostrar o diálogo. Ele fez o esperado e terminou por falar o que queria. Os sonhos do laço continuariam vivos e os planos dos meninos de óculos e sapatos foram seguidos sem o seu par.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Lembrando de você.

Hoje meu dia amanheceu tristonho com a lembrança de você. De repente, sem perceber, uma onda de alegria me tomou. Tudo passou a funcionar e todas as músicas me puseram a cantar e as palavras se juntaram como melodias escrevendo tudo o que eu sentia. Escrevi saudades aos outros sem nunca ter escrito nada para você. Foi pouco tempo, mas tempo é relativo. Enquanto eu escrevia, no carro mesmo, entre o vermelho e o verde do trânsito, uma criança do carro ao lado me sorriu e me fez lembrar do seu sorriso. Fez lembrar só as coisas boa, quando geralmente ou sempre, lembrava do pior. Faz lembrar o comentário bobo que sua mãe me disse, mas que fez tornar minha casa mais especial. Ouvindo Lenine, capaz de lembrar do violão, lembrei de tudo de bom. Hoje meu dia está chegando ao final, mas está completo e feliz. Obrigada.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Cuidado ao cruzar!

Não cruze o caminho de quem é de andar e tente tirar do lugar as coisas da mochila e passar desapercebido. Acordar cada dia sem saber nada: nada do que se quer, do que se espera e nada do saber. Não são todos que tem disponibilidade para isso. E poucos conseguem viver ao lado dos que a cada dia acordam para aprender. Não tente tirar a mochila do viajante de si mesmo, que busca cada dia o dia de cada dia. Só sabe viver um dia por vez quem sabe que hoje é novo e ontem já não lembra o que fez. Só sabe viver com a mochila do viajante quem não finge estar por dentro de tudo e aberto a tudo. Só sabe viver com o viajante quem é fiel ao seu cada dia. Não cruze o caminho de quem procura o dia de cada dia e pense que o ontem não faz parte da busca do amanhã. Mesmo quem acorda sem nada saber, tem na mochila os saberes de outros dias e usam na busca do saber do dia de hoje.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Quando o mar não está pra peixe!

Calmo o mar segue durante muito tempo. Parece uma temporada de seca, sem ondas. A calmaria faz os surfistas ficarem de fora só observando esperando o momento em que tudo vai voltar a "funcionar". Enquanto isso os banhistas aproveitam para nadar, boiar e levar os dias no mar com calma e paz. Eu, surfista desde pequeno, estou acostumado com as ondas e a calmaria não me agrada muito. Mas para mim pior do que um dia de calmaria é um mar mexido, revolto, sem condições de surf. Você não pode sufar e nem pode banhar-se. E o pior é que quando o mar parece perfeito, liso, tubular, ideal. Quando ele parece que vai permancer assim tempo suficiente para eu aprimorar meu surf... vem tudo de uma vez. O mar vem tão mexido que nem um pró consegue dropar. O desânimo bate e a primeira coisa que vem a mente é a interrupção de um treinamento. Será que quando as condições estiverem boas novamente eu vou ter regredido? Sei lá. Mas o que eu aprendi é que os treinos me deixaram forte. E mesmo se eu der um passo pra trás na evolução, é só remar com força que eu recupero o tempo perdido quando o mar estiver pra onda de novo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Cabelo, cabelos.

Sempre gostei de Cabelo, compridos de preferência, a ideia é ter mais para brincar. Nunca mexi neles para mudar a ponto de não ser reconhecida. Teve dias que gostei de cabelos lisos, cabelos enrolados, cabelos despenteados, cabelos repicados. Mas a cor eu mantive para saber que eram meus. Sempre tive dois medos bobos. Envelhecer e ter câncer. Ok. Você vai dizer que câncer não é um medo bobo, mas o meu motivo é: medo de perder os cabelos na quimioterapia. E envelhecer sempre me causou angústias por trazer os famosos fios brancos: terei que tingí-los. Fiz vinte e quatro e descobri no dia do meu aniversário um fio branco, não só a pontinha, o fio inteiro. De repente me dei conta que era inevitável. Um dia terei de tingi-los e nem por isso eles deixarão de ser menos meu ou menos eu. E para minha surpresa percebi que os cabelos crescem e se eu os perdesse poderia ganhar novos, mais vistosos, diferentes, talvez encaracolados. Descobri que os cabelos vão e vem e eu não preciso me preocupar com os que tenho porque todo dia eles crescem um pouquinho e mudam. Na verdade os cabelos que tenho hoje, já não são os mesmos de ontem.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Decidida.

Hoje ela decidiu dizer que sim. Todo sorriso era viável mesmo que improvável. Hoje ela decidiu seguir em frente e esquecer os seus dias carentes ao seu lado. Ela decidiu, hoje, ser um pouco mais do que você pedia para que ela fosse. Penteou o cabelo com pente de madeira e fez duas tranças para prender uma na outra. Escolheu a sua saia preferida, aquela que ela nunca gostou de usar, e foi pra beira da praia ver o mar. O mar que via quando estava ao seu lado. Hoje ela ousou tudo e escolheu sair de rosa com os pés calçados pra variar. Ela, hoje, não teve medo. Esqueceu das vezes que você disse que não e saiu para dançar. Dançou a música de vocês dois, guardou o sorriso para depois e saiu para comemorar. Hoje ela decidiu que já era hora. Decidiu dizer te amo. E amou sem se preocupar. Hoje ela decidiu que era agora. O ontem já foi embora e amanhã, amanhã não adianta passar no seu andar.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cansando, cansada, cansei !

Quando cansa não tem remédio. Não adianta virar de lado, trocar a cama de lugar, tomar chá pela manhã e leite pra deitar. Quando cansa não tem consolo. O tédio domina o dia, o sorriso da criança causa pouca alegria e o jeito é pedir socorro. Quando cansa não tem ajuda que resolva. Os conselhos são em vão, mão amiga não tem razão e o melhor é procurar em você mesmo. Quando cansa é melhor descansar. Botar a cabeça no lugar, procurar algo novo pra se ajeitar e mudar para parar de cansar.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um e dois.

Não depende de um só quando é feito pra ser par. O único é só a certeza de saber dupla a história de dois em um só. Não depende de dois ser um quando um quer ser único e só por si só. Nada depende de dois ou um quando par e dulpa é trio ou mais. Depende de quem é. Depende que quem faz. Não escolhe mais de um ou dois quando era único a possibilidade de ser um só.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Samba para o dia inteiro!

by Elisa de Paula
Passa a cerveja, coloca o baralho na mesa e vamos começar a sambar. Prepara a cuíca, pandeiro repica o cavaco chora e a linguiça começa a queimar. Separa a pimenta, a gente se esquenta e olha o truco que ladrão quer roubar. Puxo o banco e senta ao lado, não esquece do namorado se não o bixo vai pegar. Mais cerveja gelada, três, seis, doze e agora pode acabar. O carvão tá virando brasa, assim amanhã todo mundo atrasa, mas o pagode vai continuar. A noite tá virando dia, a cerveja já virou alegria e o molho pode entornar. O banco tá perto demais, a moça tem dono rapaz e ele acabou de chegar. O dia já começou, o bixo pegou, mas o samba não pode parar.

Passeio na praia!


Concha, areia, onda, pé,pegada, mar, aguá, concha, mão, pele, toque, onda, sol, areia, braços, laços, abraços, conchas, mar, pôr, boca, juntas, onda, concha, areia, corpos, pouca, roupa, juntos, mar, areia, onda, pegada!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Ela dona dela!

Ela anda, ela ama, ela vaga, ela ve. Espera. Faz. Acontece. Ela é tudo oq ele quer, e é tudo oq quer ser. A noite nas cobertas ela faz pensar que ele manda. E de dia a pé manda sem dizer. Ela pensa e diz. Ela diz e não pensa. Não deixa nada de lado e poe pro lado o jeans desbotado. Tira blusa e vestido. Ela é mulher e muito homem. Seu gosto é sempre doce. Ela azeda o embaraço. Tira do lugar e nao devolve nunca mais. Ela é dona. Ela é dona dela.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Temer é perder!

O medo é iminente do ser. Todos têm. Alguns mais. Outros menos. Todos têm. Mas o medo não pode ser o ponto de medida da decisão. Ele deve ser o ponderamento final de uma decisão prestes a ser tomada. Não podemos partir do medo para resolver se arriscar. O risco é o crescimento iminente. Não se cresce sem risco. Ele impulsiona. Temer o risco é temer o novo, o crescimento, o certo ou errado. Temer o risco é deixar de fazer por medo de não conseguir. Ter orgulho e não voltar atrás e não pedir ajuda, se achar autosuficiente é a medida máxima da tolice que nos prende no confortável, ordinário e previsível.
Ser destemido pode ser iminente e pode ser conquista. Podemos ser nossa conquista diária e não temer errar, correr risco e conquistar, ou nã
o.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Não muda!!!

Sabe? Sabe! Promete? Promete! Não é bom? Não é bom ! Diz querer mudar ? Diz querer mudar ! Fala que é despedida ? Fala que é despedida ! Tenta ? Tenta ! Mas...Não muda!!! Não, não muda!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Do dia pra noite

Sol, quente, corre, o tempo, atrasado, dia, buzina, fala, anda, volta, de novo, digita, pesquisa, faz, traz, rápido, bronca, erro, quente, já nem sente. Brisa, leve, sopra, vento, com tempo, na hora, noite, conversa, caminha, no caminho, uma vez, escreve, estuda, realiza, leva, no tempo, crítica, acerto, fresco, já se sente.

sábado, 6 de setembro de 2008

Quem faz música? Você faz!

Fazer música não é pra qualquer um. Escrever, cantar, tocar, dançar até a noite acabar. Só quem faz sabe dizer. Só quem faz sabe mostrar. Só quem faz pode mudar. Eu não faço música, mas vivo perto de quem faz. Isso contagia. Me faz triste, me faz feliz, me faz descontente, me faz insistente. Tudo de mais. Quem faz música sabe onde pegar. Chora sem porque. Ri sem querer. Faz acontecer. Quem faz música tem uma pulga inquieta. Um coração que não se conforma e questiona. Briga e ajuda. Tudo e nada. Muito e mais. Quem faz música é capaz. Entende o que não tem explicação. Tira a razão do lugar. Quem faz música é isso aí. Um choro contido. Um sorriso escondido. Pranto rolando. Gargalhada chamando. Quem faz música tem muito mais na alma do que na voz. O lápis é instrumento de um sentimento único. Quem faz música? Quem faz música faz direito. Puro, simples, honesto. Por inteiro

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Os planos não mudam. Os planos se ajeitam.

Mora ao lado!

Eu gosto é de banho bem quente. De música que cola na mente. De chorar quando estou carente. Gosto de comer bastante. De andar sempre elegante. De ajudar o meu semelhante. Gosto de ser elogiada. De calça com a perna colada. De me sentir sempre amada. Gosto de novela mexicana. De cinema no fim de semana. De chorar e de fazer drama. Gosto de tudo que é muito. De amor inteiro. De brigar primeiro. De tiro certeiro. Gosto de falar inglês. De aprender francês. Do conhecimento todo de uma vez. Gosto de ter ciúme. De ser o seu costume. E que você se arrume. Gosto tudo e gosto muito. Por que nada eu quero pouco. Quero um amor bem louco e um louco de amor por mim.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Brincar de gangorra

Já brincou de gangorra? E de balanço? Tem também o trepa-trepa. Adorava brincar nos três. Nunca percebi que todos tem uma coisa em comum. Eles sobem e desce. A diferença é o tempo que cada um leva e a dependência de cada um em se brincar só ou acompanhado. Nunca percebi também que eu brincaria disso pra sempre. No trepa-trepa o tempo é todo seu. O seu esforço é o que determina quanto tempo você levará para chegar no último ferro do brinquedo e quanto tempo você levará para descer e brincar de outra coisa ou começar tudo de novo. O balanço você brinca só e decide quando parar, mas não consegue definir quando estará lá no alto ou bem perto do chão, mas de qualquer forma tem o conforto de saber que pode parar quando se cansar e dar um mergulho na piscina. Agora a gangorra. Era a que eu mais gostava e hoje em dia ela me persegue. Me faz gostar e odiar. Você nunca pode brincar sozinho, o que é muito legal por que você sempre tem com quem dividir. Dividir o esforço e o sobe e desce. Mas por outro lado, você é totalmente dependente do outro. Se o outro decide parar, você cai. Na gangorra a hora que você acha que vai estar em cima, o outro decide que é hora de você descer. Na gangorra os planos não servem de nada se não forem compartilhados. O que você decide sempre depende do outro ou de outro. De outro fator que invariavelmente você não pode controlar. Esse brinquedo nos faz entender que não adianta planejar muito e viver para os planos por que se alguém decide sair da gangorra o plano acaba.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Esqueci pra lembrar

Ás vezes nos esquecemos do que sempre acreditamos. Esquecemos de seguir nossos instintos, esquecemos de olhar, sorrir, cantar, dançar e depois dizer. Saímos julgando por que o outro julgou. Nessa hora nos esquecemos que estamos perdendo oportunidades. Talvez as melhores. Esquecemos que perdemos, pura e simplesmente perdemos. O bom é quando a vida dá conta do recado e nos faz lembrar. E se a oportunidade está lá, é hora de agarrar com força e curtir. Dançar, cantar, sorrir e dizer. Dizer o que quiser dizer. Por que? Por que agora se pode.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Voltando ao prumo!!!

Me vendaram os olhos com aqueles óculos de natação pintados de preto para brincadeira de tatear. Me deixaram no escuro. Me fizeram parar de lembrar. Me criaram uma nova forma de dizer. Me fizeram diferente. Me confundiram tudo. Me disseram que sim quando era não. Que não quando era sim. Disseram certo querendo dizer errado. Me fizeram tudo por que eu fiz tudo. Agora a tinta está desgastando e começo enxergar manchas. A luz começa a aparecer. A memória já não é objeto raro. As palavras voltam a ser velhas conhecidas. A diferença já são outras coisas. A confusão é minha mesma. O sim quer virar sim. O não agora é entendido. O certo e o errado continuam o mesmo, mas eu não quero fazer mais.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O bom é que sejamos todos burros.

Estamos cansados de saber que não é bom pra "ninguém" o saber. Quando se sabe se indigna, quando se sabe se revolta, quando se sabe não se conforma. Mais o problema maior é quando se sabe. Quando se sabe, se contesta, quando se sabe protesta, quando se sabe briga. Isso não é bom. Quando é sentimento todo mundo sabe. Todo mundo sabe que é errado quando o negócio é com a família. Agora quando é dinheiro ninguém sabe. A gente acha que sabe. mas só sabe quando se tem dinheiro. E isso, quase ninguém tem. Todos sabem brigar, protestar e contestar o sentimento, mas ninguém sabe fazer isso com o dinheiro. Como exigir que façam o mesmo que fizeram quando era a família, se ninguém sabe essa história toda de dinheiro. Ninguém entendeu. E aí? O que acontece? Hoje, dia 14 de agosto de 2008, a família está presa, e deveria mesmo estar, mas o dinheiro está solto e ninguém sabe. E quem sabe, finge que não sabe.


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

As grades nao me prendem mais. Vejo além delas...



by Elisa de Paula

Fome de tudo!

Vontade de tudo. Um pouco de cada. Esse, aquele o outro. Vontade de conhecer o outro lado da rua. De mudar de endereço sem se preocupar para onde vai a correspondência. De descer as escadas do prédio e subir de elevador. De não saber o sobrenome e gostar dos antepassados. De gritar sem motivo e colher o que tiver de colher. De ser qualquer coisa que topar na frente. De ser, sem saber quem.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Emprestem-me a esperança de continuar

Emprestem-me uma roda de fazer girar tudo bem rápido. Está inerte demais. Pendente demais. Está no modo de espera. Esperando girar. Mas o movimento está quadrado e cada volta leva cinco para serem completadas. Emprestem-me uma máquina de parar o tempo enquanto eu estou com a roda de girar bem rápido nas mãos. Emprestem-me mãos que saibam mexer na roda e aproveitar cada volta dada. Emprestem-me um cronômetro que me diga o tempo exato de parar e a hora certa de recomeçar. Emprestem-me rápido qualquer brinquedo que eu saiba brincar e que não enferruje com facilidade. Tem que ser agora, emprestem-me qualquer coisa que me de esperança e me faça ficar.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Virando Ladrão

Mais um roubo pela ocasião.

Apesar de você - Chico Buarque

Amanhã vai ser outro dia// Hoje você é quem manda//Falou, tá falado//Não tem discussão, não. A minha gente hoje anda//Falando de lado e olhando pro chão. Viu? Você que inventou esse estado// Inventou de inventar //Toda escuridão //Você que inventou o pecado//Esqueceu-se de inventar o perdão. Apesar de você amanhã há de ser outro día. Eu pergunto a você onde vai se esconder// Da enorme euforía? Cómo vai proibir //Quando o galo insistir em cantar?Água nova brotando //E a gente se amando sem parar. Quando chegar o momento //Esse meu sofrimentoVou cobrar com juros. Juro!Todo esse amor reprimido,Esse grito contido,Esse samba no escuro.Você que inventou a tristeza//Agora tenha a finezade “desinventar”.Você vai pagar, e é dobrado,Cada lágrima roladaNesse meu penar. Apesar de vocêAmanhã há de ser outro día.Ainda pago pra verO jardim florescer Qual você não quería.Você vai se amargarVendo o día raiar Sem lhe pedir licença.E eu vou morrer de rirE esse día há de virantes do que você pensa.Apesar de você Apesar de você Amanhã há de ser outro día.Você vai ter que verA manhã renascer E esbanjar poesía.Cómo vai se explicar Vendo o céu clarear, de repente,Impunemente? Cómo vai abafar Nosso coro a cantar,Na sua frente.Apesar de você Apesar de você Amanhã há de ser outro día. Você vai se dar mal, etecétera e tal,

Inteiro. Nada pela metade

Eu quero alguém que também quer. Eu quero alguém que saiba o que quer e não tem medo de querer. Eu quero alguém que quer e sabe fazer para ter. Eu quero não querer o que eu quero e quero querer quem quer. Eu quero ser cada dia um ser e quero alguém que seja o que quer. Chega de querer pelo outro. Chega de querer quem não quer. Interio. Nada pela metade

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Na hora certa!

O texto não é meu, é de Jabor, mas se a ocasião faz o ladrão, estou pronta para roubar.

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...'
- 'Nossa,quanto tempo?'
- 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou'
- ?É, não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar. Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

Arnaldo Jabor

Não deve, mas...

Você sabe que não deve. Você sabe que não é certo. Você sabe que vai ser bom e depois muito ruim. Você sabe tudo, mas. Sempre o “mas”. Tem que ter o “mas” para ter graça, mas sem ele seria mais fácil. Mais fácil é melhor? Não sei. Geralmente nada é fácil. Mas por que vem tudo no tempo errado? Os fusos estão com horas de atraso. Temos que equipar tudo na linha do equador. Temos que deixar o “mas” para amanhã por hoje. Pode ser que ninguém queira deixar o “mas” para amanhã e viver sem ele hoje, mas aí, será tarde amanhã.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

às vezes

O problema é quando nosso às vezes vira sempre. Quando às vezes mal-humor vira intolerância com o outro. Quando às vezes estar só vira solidão. Quando às vezes não gostar vira ódio. O problema é quando todas às vezes multiplicamos o que não nos faz bem e nem sabemos que estamos fazendo isso. O problema é que não enxergamos o às vezes sorriso virar gargalhada. Os às vezes obrigada virar amizade. O às vezes paixão virar amor. O problema é que não aproveitamos as poucas vezes que temos para construir verdadeiramente. Apenas empilhamos os panos. Crescemos a casa. Construímos os dias. Mas não vivemos histórias. O problema é não saber que às vezes pode ser sempre.

Elisabete Ferreira

Texto inspirado no texto do blog abaixo.

www.ligadesliga.wordpress.com

terça-feira, 24 de junho de 2008

o que é que tem na caixa preta?

Mudando o ritmo para entrar no ritmo. O que é que tem na caixa preta? A frase não é minha por que tem qualquer coisa além do entendimento de muitos que passa pelo genial de ser bom e entender do que se faz. A resposta tão pouco sei dar. O que será que tem? Não sei. Quero descobrir. E continuando a batida, a CPI da imprensa deveria acontecer. Estou depondo contra mim? Creio que não. Estou querendo mais credibilidade no que faço e quero fazer o que faço. Tem que mudar. Se não eu mudo.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Ensinamentos...


BY Elisa de Paula

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Respire!



By: ELISA DE PAULA


A lógica passa longe de qualquer coisa que não sabemos explicar de forma lógica. Logicamente todos temos lógica. Alguma. Uma que não é lógica para os outros. Uma que todo mundo acha lógico. Uma que manda na outra. Então, por que as vezes não encontramos lógica alguma? Passamos o tempo inteiro procurando um tempo para respirar. Quando temos. Não respiramos. Nos esquecemos. Não queremos. Ao invez de encher os pulmões, nos sentimos afogados com tanto ar. Qual a lógica de se querer tempo para respirar se quando temos não respiramos? Deve ter alguma. Não para mim. Talvez para mim. Será que a lógica passa perto de algo que para nós não tem lógica nenhuma? Não. Se assim fosse, não teria lógica. Então por que não adimitimos o mais lógico? Deve ser por que a lógica é obvía e nós queremos qualquer coisa diferente do que esperamos apesar de sempre lutarmos para termos o que queremos. Respire!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Simples





BY ELISA DE PAULA

"A felicidade está nas coisas simples". Pode ser frase de caminhão.

Da vovó na cadeira de balanço. Pode ser piegas. Pode ser de efeito. Mas muitas vezes é o que dá jeito. Precisa de mais o que? Um lugar para dormir, um mar para ver e aguá para beber.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quem sabe!


BY ELISA DE PAULA


Hoje eu sei. Amanhã, talvez. Depois, quem sabe? Hoje eu esqueci. Amanha quero lembrar. Depois, quem sabe? Hoje eu choro. Amanhã sorrio. Depois, quem sabe? Hoje eu penso. Amanhã esqueço. Depois, quem sabe? Hoje eu quero. Amanhã desprezo. Depois, quem sabe. Hoje eu vou. Amanhã espero. Depois, quem sabe. Hoje eu tenho. Amanhã perdi. Depois, quem sabe? Hoje eu beijo. Amanhã me apaixono. Depois, quem sabe? Hoje eu sou. Amanhã estou. Depois, quem sabe?

terça-feira, 13 de maio de 2008

Coisas novas e velhas


BY Elisa de Paula
Aprendendo coisas novas e usando as velhas que já sabiamos. Entendendo o que eram as velhas coisas e procurando as novas.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Noronha


By Elisa de Paula

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O amor


BY Elisa de Paula


Veja só O amor. È o amor é masculino. Quem diria. Esse sentimento que normalmente inunda as mulheres e quase as afoga em meio a tantas emoções, não é de natureza feminina. Pode ser da natureza feminina, mas não é feminino. O amor. Talvez por isso que minha mãe sempre disse que para um casamento dar certo o homem precisa amar loucamente, muito mais do que a mulher. O amor tem que ser do homem, a mulher deve administra-lo. Eu acho que é isso o amor é masculino porque o homem sabe administra-lo. A mulher não. Mete os pés pelas mãos, se atrapalha, exige o que não deve, faz o que não pode e lamenta o amor não correspondido. O amor é masculino porque eles sabem a medida mais do que nós. Talvez por isso parecem se manter mais sóbrios. Nós passamos do ponto e exageramos na dosagem de amor. È, o homem é um administrador por natureza. Só eles sabem administrar, o mal-humor, as tpms, as exigências, os dramas e mesmo assim ter sede e filiais. Tudo isso por saber administrar muito bem o amor que sente. Deve ser essa a explicação. E quando o homem ama igual mulher, a mulher tem o homem que sempre quis amar. Deve ser isso né mãe?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

...


BY Elisa de Paula

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Por onde seguir?


BY Elisa de Paula
A dúvida de saber qual o caminho seguir esquece de nos fazer olhar adiante. Perdemos o foco e nos concentramos ou no ponto de partida ou no resultado final. Esquecemos porém, que até chegar onde se quer o caminho não é certo e se cruza. Será que faz tanta diferença o primeiro passo ou faz mais os que damos para chegar lá?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Só falta o trabalho!


BY Elisa de Paula
Então me ocupem por um dia inteiro porque a ferramenta quer enferrujar. Não paro de pensar, mas não tenho para quem dizer. Um dia. Não mais. Muitos mais. Mas agora um só. Continua rodando para não deixar que se esqueça, mas necesita de um objetivo para que cresça.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Sem foco 12 horas depois

BY Elisa de Paula

Doze horas depois os copos se sobrepõem, as garrafas se esvaziam, o líquido desce, a conta cresce, os pés embaralham, a cabeça esquece, o sorriso acontece, a dança floresce, a fome aparece, a risada de novo acontece, o sono chega, o cansaço toma, os amigos dormem o dia amanhece.

Para o tempo!


BY Elisa de Paula
Porque nem tudo é uma questão de afinar ISO, obiturador e diafragma? Olha que simples. Ajusta tudo e para. Congela ou borra. Mas para. Alguém me empresta uma máquina bem potente para eu poder parar um pouco. Corrigir a luz, granular a imagem, escolher o efeito. Isso, queria escolher o efeito. Só por hoje. Deixar a imagem com o efeito que eu gosto, do jeito que eu quero.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Como se tivesse 10 anos!


BY Elisa de Paula.
"Nossa hoje tá parecendo que você tem 10 anos de idade. Tá boba. Parecendo uma criança". Não é que eu tô mesmo. Deve ser porque os meus problemas são de um adulto que tá parecendo uma criança. "Ah mas você não precisa passar por isso para parecer uma criança de 10 anos". Ah pera aí. Isso é um elogio. Que simples, que facíl. Tragam minhas contas e miçangas para eu fazer um colar e entregar a minha melhor amiga para ela entender que eu gosto dela. Traz também um papel de Trident para eu fazer um origami em formato de coração e mostrar o que eu sinto. "Ah eu te entendo. Dá medo essa história toda neh?. Como que faz para brincar sem os brinquedos antigos? Tá tudo tão mais difícil. Acho que vou fazer como você e deixar o tempo passar e ver oque acontece". Cuidado hen. As miçangas hoje em dia não são tão bem feitas. Vão se gastando e desgastando e quando você percebe o colar já virou pulseira e não cabe mais. E sabe oque é pior? É aí que você descobre que adorava aquele colar. "Ai que difícil né? Então como a gente faz". Não sei vamos comprar umas miçangas novas e tentar fazer um colar? Por favor bem coloridas hen.

domingo, 6 de abril de 2008

Tudo por um momento de solidão


BY Elisa de Paula
Parece o sintoma de uma crise bipolar. Depois de um momento de euforia eterna, chega um pensamento que te pede isolamento. Um sentimento que te pede solidão. E quem disse que solidão é ruim? O último barquinho no meio do mar pode ser aquele que tem o melhor lugar do mundo escondindo entre tábuas velhas e pregos enferrujados. Pode ser aquele que vai ficar a deriva por dias, mas que na volta vai te deixar em um lugar melhor ou apenas diferente.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Onde queria estar


BY Elisa de Paula
Cacimba do Padre/ Noronha

quinta-feira, 3 de abril de 2008



BY Elisa de Paula

Um cantinho de praia, cantinho de rio, cantinho de areia, cantinho pra mim. Um lugar para recuperar, para preservar e se manter. A força está mais próxima do que se parece e a fraqueza é só um lembrente.

Itamambuca querida.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Calado



Quando não se sabe se cala. Quando não se tem certeza se espera. Quando precisa faz e não diz. Quando quer faz e não pede. Quando o tempo é preciso se espera. Quando se sabe, mas se sabe que certeza não se tem. Quando precisa e quer e o tempo está a favor. Se cala espera e não diz.


Transição sem palvras em busca de muitas palavras e várias línguas.Transição de idéias e pensamentos. Transição porque assim se é. Transição para poder haver a transcrição. Assim. Calada não adimitindo.