terça-feira, 27 de novembro de 2007

A foto pela foto!


Foto by: Elisa de Paula
Por que quando não precisamos dizer nada é só olhar e ver. Por que o sorriso está onde menos imaginamos. Por que saber que o sorriso não está no inesperado nos faz buscar um sorriso melhor sempre. Por que a inocência não é qualidade só das crianças. Por que a vida é cheia de surpresas. Por que uma janela esconde muito mais do que podemos imaginar. Por que de madeira frágil se constrói uma fortaleza. Por que a força é eminente a quem luta. Por que quem luta é quem mais precisa. Por que quem precisa sabe dar valor. Por que quem dá valor sorri e brinca com a alegria e a dor de ser o que se é.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Em cada rosto!


Foto by: Elisa de Paula
Se em cada rosto está um pouco de tudo que cada um fez. Se em cada rosto está tudo do pouco e do muito que cada um é. Se em cada rosto encontramos as certezas e as verdades. As mentiras e as dúvidas. Se em cada rosto tem dor, tem amor, tem choro, tem riso, tem raiva. Se cada rosto é um rosto, mas se em todos eles encontramos as mesmas coisas, quais são as diferenças? Que dentes ou barbas, espinhas ou rugas que diferenciam cada rosto? Se cada rosto é só um esboço do que somos para que cada rosto. E se cada esboço é único para isso cada rosto. E a beleza continua em cada rosto.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Para onde olham os meus pés?



Foto by: Elisa de Paula

Onde estão os olhos e onde estão os pés? Para onde olho, não enxergo os pés. E porque meus pés não alcançam o que eu vejo? Queria pés e olhos juntos. Olhando assim, as flores. Por trás delas o mar. E por trás dos pés a rede a balançar. Queria uma certeza de um mês a cada mês. E não a esperança de um dia a cada dia. Queria a calma de um dia de praia e alegria das coisas simples. Queria agora o mais simples. Parece que todos os meus caminhos estão guiando meus pés para o singelo, simples, descomplicado. Mas por que esse caminho é o mais difícil de alcançar? Não importa. Temos que continuar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Que brilhe!


Foto by: Elisa de Paula
E não é que é assim. As luzes voltam a brilhar de repente e devagar, sem mais nem menos, sem explicação. E logo tudo vai clarear.
E será que é um recado dizendo: contrarie o que é dito pela maioria, acredite.
Acreditar. Dar crédito à. De quem é o crédito? Pouco me importa. Nesse caso o resultado é muito mais. E o brilho de uma lâmpada faz reaquecer e reacreditar. Muito bom quando volta a brilhar. Assim, rápido como luzes no natal. A escuridão já deixou suas marcas, mas a luz veio iluminar.
Que ilumine, brilhe e não deixe se apagar. Mesmo sabendo que um dia, sempre, um dia a luz há de terminar.Mas por hoje, ela volta a brilhar.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Agradecimento a família Silva





foto by: Elisa de Paula


Hoje! Dia 13/10/2007. Não há mais prazos, é hoje. Assim simples como o rosto de todos eles. Mães, pai e filhos inocentes cada um na sua pureza. Hoje eles transformam-se em personagens não só do A Vida Volta, mas de nossas vidas. Eles nos ajudam a encerrar um novo começo. Nos ajudaram a saber o que vamos ser quando crescer, e eles mesmos ainda não sabem oque serão. Serão bons, educados, honestos e felizes. Foi isso que nos mostraram durante toda trajetória. Nos dispiram de nossos preconceitos e nos fizeram entender que a felicidade está no olhos de quem vê. Não adianta buscar tristeza em um sorriso de criança. Hoje! Assim como eles viveram durante muito tempo, somente por hoje, hoje o alívio invade, a esperança chega e a ansiedade bate. Mas, por hoje, o trabalho está encerrado.


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Não sei nem como começar o texto

Não sei nem como começar o texto. È porque eu não sei mesmo de nada e isso ás vezes dá um frio no estômago. Sei das coisas concretas. Em breve estarei formada, jornalista, logo também falarei outra língua, espanhol. Sei um pouco de inglês, não o suficiente, e alguma coisa de fotografia, falta muita técnica. Sei que não tenho emprego, ah já vai fazer um ano e um pouco é por não saber o que eu quero.
Bem chegamos em um ponto que eu sei bem o que eu quero, será que isso não é suficiente? Sei que quero ir ao Chile fazer trabalho voluntário, por que não no Brasil? Um pouco de egoísmo. Quero também estudar cinema em Cuba, essa é uma certeza que está me empolgando e preocupando tanto. Sei também que quero completar o curso de inglês e depois iniciar o de francês, sim quero falar quatro línguas, mas para que? Ah isso eu não sei. Quero muito conhecer o máximo de lugares, pessoas e culturas possíveis. Ah ler, quero muito e ver bons filmes também, espero que muitos nacionais. Quero escrever mais, isso só depende de mim, outra coisa que só depende de mim e quero é melhorar minha saúde. Aliás, será que tudo isso que eu quero não depende só de mim? Isso é uma coisa que as vezes eu não sei.
Sei que eu quero viajar e que quando eu estiver viajando vou sentir falta de muita gente. Sei que três anos em Cuba, com estudo em período integral, vai mudar todas as minhas relações e vai me fazer eternamente feliz e muitas vezes triste.
Ah, sei também de uma coisa importante. Sei das pessoas que realmente me amam. E essa é uma certeza que eu tenho e sei que isso me faz ser confiante em tantas coisas. Aliás, eu sei que sou confiante.
Então porque esse frio no estômago e achar que nada sei, sendo que até agora tudo que escrevi são sobre coisas que sei?
È porque não sei onde vou trabalhar, ou com o que eu vou trabalhar. Não sei o que vou ser quando crescer sabe? Não sei onde vou viver, se vou ter uma casa, um marido, filhos, emprego, estabilidade.Eu acho que o frio no estômago é porque tudo que eu acho que sei é sobre a minha preparação para o futuro, mas do futuro eu nada sei. Ah, eu acho que essa é a graça. E na verdade o frio no estômago é o que nos move.

Não sei




E é aí que eu percebi que nada sei. Em qual ponto foi que eu achei que soube de alguma coisa? Se soubesse antes que nada é tudo que sei, será que já poderia saber de algo? E eu não sei nada para quem? Para mim, assim pensei. Mas e ele? Ele não me importa o que ele sabe. Então porque é importante eu saber o que já se sabe e concluir então que nada sei? Bom tem gente que eu sei que sabe, mas eles sabem que sabem? E será que alguém acha que eu sei? Não sei. E assim eu sigo sem saber.

Foto by: Elisa de Paula

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Novos caminhos


Fotoby: Elisa de Paula
Por quais caminhos a vida vai me levar? Se for por esses eu sei que seri eternamente feliz.

Democracia e liberdade: direito conquistado pelo bolso

Hoje eu me fantasiei de Columbina só para pular com o Pierrot e o Alecrim.
Cansei de ser menina e vesti bermuda, bombeta, moletom e havaianas e fui fazer festa com balas de festim.
Com ar de intelectual, boina e bolsa de cizal fui ao Louvre comemorar ano novo e natal.
Subi o morro com mini-saia e sem calcinha. Fui no baile e me acabei ao som do MC Rocinha.
Sambei a vera na segunda à noite. Em Santo Amaro, regada de Brahma gelada, ouvi o som apagar a vela.
Pulei carnaval em Salvador, desfilei pela Mangueira e com chocolate e lareira em Campos do Jordão fugi do calor.
Fui mocinha e rebelde, praieira e punk red. Ouvi Caetano e João Gilberto e fiz festa ao céu aberto. Tomei chopp na Paulista e ouvi rap em São Miguel Paulista. Comi pastel no Pacaembu, no Braz experimentei Caruaru e no D.O.M salmão com espuma de angu.
Fiz pagode na Vila Olímpia, sushi no Itaim. Na Zepa bati perna e na Rosa Chá comprei minhas chinelas.
Mas hoje é segunda-feira e estou cansada. Vou pegar meu Corolla e encher de aditivada. Na FAAP estudar cinema e entender de arte, porque no fim de semana tem mais balada.
Por que você não vem comigo na semana que vem?

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Nem a pressão!

E nem a pressão faz enxergar. Com câmera, vídeo e monitor. Olhos, bocas, orientador. Com exigências, calénários e prazos. Nem assim. Mesmo assim. O problema não é o tempo. È o interesse, a dedicação, a devoção a importância.