sábado, 11 de outubro de 2014

Junior no banco de madeira!

Ás vezes tenho vontade de escrever como um diário. Direcionado para certas pessoas. Não pq acho que não vou conseguir dizer pessoalmente oq penso agora, mas somente pq alguns lugares me lembram tanto alguém e outros me trazem esse sentimento de que elas deveriam estar comigo, que parece quase bobo não começar o texto com seus nomes. Mesmo que, por outro lado, começar o texto com nomes próprios me traga essa sensação mórbida. Então, contrariando todos os meus sentimentos, começarei esse, mesmo que do meio, com nome, direcionado especificamente a alguém. Junior, o banco que vai vagar nesse balcão de madeira tem seu nome escrito nele. Da janela, inteira aberta, vejo um mar de águas azul cristalina quebrando em ondas que parecem perfeitas quando prontas para surfar. Areia fina e branca. Um sol que se põe sem pressa, assim como você faz tudo, deixando mais tempo de luz nesse início de noite. Lá fora as pessoas caminham com seus cachorros, jogam frescobol, aproveitam o fim do sol. Aqui dentro, uma música quase festa, pessoas sorrindo, todos bonitos em seus mais diversos jeitos. Bebida gelada e o resto de calor que o sol trás. Aqui dentro, junto com lá fora acontecendo, é tão você que quebrei meu próprio tabu e comecei a escrever com um nome. Falando pra alguém. Quem sabe isso não vire outro história. Por enquanto é só um texto de saudade de você.

Nenhum comentário: