domingo, 11 de janeiro de 2015

Pra quem quer: agora!

Pra quem reclama: gravador sem pilhas
Pra quem tem preguiça: cobertor ou guaraná
Pra quem não dança: samba ou forró 
Pra quem não canta: ipod carregado
Pra quem tem medo: coragem
Pra quem tem fome: bebida
Pra quem tem sede: comida
Pra quem tem vontade: trabalho
Pra quem sabe: descanso
Pra quem quer aprender: livro
Pra quem está cansado: rede
Pra quem viaja: mochila
Pra quem fala: ouvido
Pra quem ouve: silêncio
Pra quem ama: beijo
Pra quem beija: amor
Pra quem vive: vida!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Não é só de câncer que se morre. A vida nos mata todos os dias!

Em uma breve passada pelo website do Inca você se informa que:
Alcool causa câncer
Cigarro causa câncer
Sol causa câncer
Carne vermelha causa câncer
Frituras causam câncer 
Molhos com maionese causam câncer
Leite integral e derivado causa câncer 
Bacon causa câncer 
Presunto causa câncer
Salsicha causa câncer
Linguiça causa câncer
Mortadelas e embutidos causam câncer 
Carne-de-sol, charques e peixes salgados causam câncer
Picles causa câncer
Alimentos defumados causam câncer
Gordura saturada causa câncer
Exposição a agentes ocupacionais causa câncer
Ser marceneiro causa câncer
Ser sapateiro causa câncer
Ser limpador de chaminé causa câncer
Uma série de medicamentos causam câncer
Pílula causa câncer
E isso sem falar de todos os estudos que pipocam com novos possíveis agentes e causas para o câncer. 
E eu estou falando de apenas uma doença entre todas as outras milhões de possibilidades que podem te matar.
Acho fundamental se cuidar e ter uma vida o mais saudável possível. Mas sejamos francos: é impossível eliminar todas as causas de possíveis tipos de câncer, pra falar só de uma das possibilidades que pode te matar. 
Pra mim, o único jeito é encontrar o equilíbrio, ser feliz e aproveitar todos os momentos. Porque pode ser de câncer, tropelamento de automover ou bala de revorver. Pode ser com 9 ou 90 anos. Um dia alguma coisa vai te matar. Nem que seja a própria vida avisando que chegou ao fim. Então o jeito é viver todos os dias sabendo que um dia não teremos mais dias para viver, mas que vivemos todos os dias da vida que tinhamos para viver.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Está todo mundo muito chato!

Tudo é tão mais simples do que se vende hoje em dia. Tudo hoje é fit, healthy, sugar free, gluten free, fat free, fitness, light.
As pessoas estão criando o próprio stress e depois pagando férias e spas para se ver livre dele. As pessoas passam mais tempo pensando em o que vão comer, do que aproveitando o que estão comendo. As pessoas procuram o equilíbrio levando ao extremo dietas, conceitos, exercícios, para ter 1 ou 2 dias livres na semana.
Meu avô morreu com 90 anos e até os 88, todas as vezes que íamos visita-lo, fazia questão de mostrar que ainda fazia suas flexões. Ele morava em Americanópolis, zona sul de SP, e uma vês por semana ia buscar seu queijo, queijo amarelo, curado, com sabor e muita gordura, no mercado da canteira, era assim que ele chamava o Mercadão. Lá ele também comprava a linguiça curada que durava uma semana. O mercado que ele gostava de ir era o Pastorinho, na Vila Mariana. Pra chegar lá ele tinha que pegar um ônibus, cerca de 10 minutos até a estação de metrô mais próxima, Jabaquara, e depois o metrô. Seis estações era a distância entre o Jabaquara e estação mais próxima do mercado.
A base da sua alimentação era batata. Também comia verduras, arroz, carne, ovo, frango e frutas. Tomava café, leite e pão todos os dias. Fritura aparecia no cardápio, já que ele era português e muitas das receitas que cresceu comendo eram fritas. 
Azeite era item fundamental na casa do meu avô. 
No natal ele sempre abria uma cerveja pra dividir com meu pai e tinha o conhaque dele também. 
Comia açúcar e nunca nem viu um adoçante na vida. 
Meu avô só comia "comida de lume’, comida feita em casa. Nunca foi em nenhum fast food e era bem difícil levar ele a um restaurante.
Meu avô trabalhou com a “ enxada na mão” grande parte da vida e nunca teve carteira de motorista. Ele tinha a própria horta, uma bem grande, em sua casa. Ele e minha avó cultivavam sua própria uva, figo, jabuticaba, manjericão, couve, hortelã e um monte de outros legumes e verduras. 
Meu avô nunca foi a academia, não sabia o que é intolerância a lactose, nunca fez dieta, nunca olhou na embalagem por glúten free.
Meu avô nunca substitui o pão por tapioca, linhaça, goji berry, smothies. Nunca mediu a quantidade de azeite que despejava em abundância sobre as batatas.
Eu nunca ouvi meu avô falar a palavra stress.
Meu avô era magro e saudável e nunca nem soube o que era stress. Meu avô morreu com 90 anos, porque tinha 90 anos.