sábado, 17 de dezembro de 2011

Nem a maquiagem eu tirei!

Nem a maquiagem eu tirei pra ficar a marca de alguma lembrança de você. Provavelmente você nem notou que eu me arrumei. Sei que me notou, mas quantas mais você percebeu também? Das coisas que poderiam ter sido, mas não foram; você não está lá. Mas aquela noite sim. Poderia ter sido, mas não foi. Só mais uma noite em meio a tantas luas que nascem e dormem. Mas ela está lá. Ela foi por que a lua acordou, a gente viveu, juntos, mas cada um a sua própria noite, e depois o sol acordou só um de nós. Que bom que fui eu. Só despertei e segui. Nem a maquiagem eu tirei por que estou cansada, mas as marcas de você não existem; elas nunca foram deixadas.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Migalhas

Por que sou feita de todo. Um monte te pedaços que são indivisíveis e me tornam um. Não quero viver de migalhas por que cansei de viver pela metade como se precisasse aceitar que assim fosse. Pode ser uma vez, mas que seja inteiro. Nunca pode ser 1000 migalhas. As migalhas deixo pra você que se acostumou a se vestir com elas. Meu casaco é feito de uma pele só e com ele que saio para dançar a vida.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sorri

Não sei mentir. Quem me conhece sabe quando não tem verdade nas minhas palavras, mas tem dia que são de mentir pra vc mesma. De fingir que não a dor e seguir em frente. Tem dias que a mentira é essencial para vc se manter em pé. Tem dia que mentir um sorriso é o único jeito de espantar a dor.
"Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz"

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nao entendo reclamacoes de quem sabia oq estava por vir. Quando se espera o maximo e se tem o minimo eh plausivel os argumentos de casanco e derrotismo, mas quando se sabia oq estava a sua frente, de que adianta reclamar da situacao? nao eh igual para todo mundo, mas quem faz a experiencia eh voce, a minha eu tento fazer de coisas boas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tentaram levar embora.

E me arrancaram o humor pela garganta como se a mim não o pertencesse. Vieram da forma mais baixa, em pose de vítima e tentaram tanto que levaram consigo o humor e a vontade de sair e ver o céu. Hoje tenho que ficar embaixo da cama com medo do bicho papão para não soltar os bichos em cima de quem se faz de morto. E agora me sinto desconfortável, onde sempre foi o lugar do meu conforto e retiro. Mas, eu juro, sim eu juro, só por hoje. Ninguém mais vai tomar o meu espaço de assalto e tentar determinar a maneira como devo viver. Ninguém mais vai levar meu humor embora como se a mim não pertencesse. Ele é meu e comigo permanecerá.

Minha fórmula do amor

Descobri a minha fórmula de encontrar o marido ideal. Não tem nada de extraordinário e exige apenas muito convívio com as rotinas do dia-a-dia.
Se depois de pegar a Marginal Tietê, ir até Interlagos na hora de pico, resolver problemas no cartório e no banco, tentar agendar um exame ( sim, tentar agendar. Por que primeiro você deve apertar cerca de 115 botões do teclado do celular e aguardar mais 30 minutos), em um dia de tpm eu chegar em casa e ele me fizer sorrir, nem preciso ouvir te amo.
Ele nem precisa fazer o petido. Me arrisco a ser precipitada e de joelho aos seus pés lhe pedir amor eterno. Quase lhe suplico para que se case.
Fácil. A fórmula está pronta, basta encontrar quem se encaixe!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Desabafo de último momento!

E eu vivo em um lugar onde importa mais o quanto você ganha, mais do que o quanto você ama o que faz. Te procuram pelo valor que você determina e esse valor é determinado por quem de "valor" você atende.

Muito mais importante do que fidelizar é criar cartela de clientes. O que se cria são clientes insatisfeitos e carentes de respostas simples que poderiam resolver problemas grandes.

Isso não é problema de uma só categoria, aqui em questão o médico, é um problema cultural. Todo mundo age a acumular bens e não entes queridos, pessoas importantes, amigos.

Assim, a promessa feita no começo vira apenas emergêncial. Ninguém se importa em fazé-la diariamente.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

E bastou um email. Um que nem falava minha língua, pra o grito vir a garganta. Um grito contido de tantas outras coisas, mas que se resumia em só um sim. O sim veio. E eu fui. Vou feliz, de coração, peito aberto. Vou esperando aprender, ensinar, rir, chorar, ser ainda mais feliz.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Abaixo ao jeitinho brasileiro!

A falta de educação, a corrupção, a malandragem e até mesmo o crime se tornam legítimos e aceitáveis em um país que cria uma expressão própria para amenizar tudo aquilo que age em causa própria.

O "jeitinho brasileiro" é um embutido de coisas escusas, que se valem por uma cultura que apoia formas de conseguir um objetivo burlando normas, regras, convenções e leis.

Como cobrar, esbravejar, se indignar e querer punir aqueles que agem de má fé, que corrompem, que roubam, que se impõe através do dinheiro, se o jeitinho brasileiro é aplicado por quase todo cidadão comum, que também sofre com a falta de punidade e educação ?

Para mim é uma via de mão dupla. Como exigir se não nos exigimos? Como pode se querer brigar pela extinção da corrupção, se as "caixinhas" para conseguir um lugar mais bacana, uma entrada facilitada ou um conforto qualquer garantido são usados sem discriminação por muitos?

Como pedir educação para os que se valem do dinheiro para manter o nariz em ponta e a arrogância em riste, se não respeitamos a fila do banco, o assento preferencial, o ouvido do outro?

O "jeitinho brasileiro", tão falado e difundido, ás vez até com um certo orgulho, é a síntese dos nossos políticos, empresários, dos "grandalhões" do sistema, dos que mandam, mas também dos que obedecem.

É preciso mudar a postura para exigir compostura dos outros. Criar uma outra imagem pro jeitinho brasileiro. A de alegria, descontração, da cultura vibrante, nova e efervescente.

Abaixo ao jeitinho brasileiro, pelo menos esse que já existe!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

abstinência

Se reeducar a uma nova postura é uma questão de adaptação. Adaptação sofrida. Não é fácil. Parece que temos que passar por uma fase de abstinência dos velhos hábitos para conseguir alcançar o objetivo final. Não parece, temos mesmo. E tão difícil quanto tentar se livrar de uma química que alguém coloca no próprio organismo por muito tempo, é conseguir se livrar de atitudes que não lhe cabem mais, pessoas que não lhe acrescentam mais, ideias ultrapassadas, planos obsoletos e hábitos que perderam o sentido.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pode ser eu?

É sempre o seu telefone que toca pra saber como andam as coisas. É sempre na sua porta que estou parada com um vinho pra brindar as boas novas. É sempre perto do seu trabalho que o happy hour acontece pra contar sobre a sua semana. É sempre o bar que você escolhe que vamos só nos embebedar pra não falarmos de ninguém. É sempre a sua escolha que prevalece na hora de sair pra dançar. É sempre a sua voz que escutamos na volta contando sobre o seu romance que não anda nada bem. É sempre você, suas alegrias, seus problemas, suas histórias. Já parou pra pensar que o é sempre de vez em quando poderia ser eu?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

amizades

Das amizades que o tempo se encarrega de afastar, tenho uma saudosa lembrança de todos os momentos de alegria e tristeza que passamos juntos.
Das amizades que a distância separa, tenho um desejo inquieto de um reencontro para abraçar e lembrarmos juntos o que sempre nos fez felizes.
Das amizades que estão por perto, mas não podem estar sempre presentes, aproveito cada minuto quando estou junto.
Das amizades de infância que se tornaram adultas com vidas diferentes, minhas memórias são de pular corda e os encontros um parquinho na praça.
Das novas amizades que fazemos pelo caminho, tenho uma torcida grande para que se tornem velhos amigos.
Das amizades de só dizer te amo, começo a desconfiar cada dia mais. Quero sentir te amo, não preciso ouvir te amo.
Das amizades intensas, de se ver e se ligar todo dia e que de repente desaparecem para satisfazerem apenas a própria vida, tenho um lamento gigante e a impressão que cada dia que passa preciso menos delas.
Das amizades que se dizem amigos, mas agem sempre por interesse, tenho desejo apagado de revé-los.
Das amizades que não precisam uma palavra por que o silêncio não é incômodo, das que o tempo não apagam, das que o interesse é um pelo outro, das que infância vira vida adulta juntos, das que te amo é sempre um gesto. Dessas eu tenho um cuidado imenso. Raras. Dessas eu quero fazer minha vida. De amizades de verdade.



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Era pra ser assim?

As vezes as coisas que eram para ser leves começam a ficar pesadas demais. Antes usávamos para matar a saudades daquela viagem em lugar distante que nos aproximou tanto e a realidade tentou distanciar. Hoje vejo criarem "campanha" em causas tolas e que mal são próprias ou dos outros. São campanhas de nada para lugar nenhum. Deixaram de usar como ferramenta e estão usando como martelada na cabeça. Era para ser leve, levar saudades, lembranças, palavras e ideias. Agora as saudades são de 10 minutos, as lembranças da noite passada, as palavras ficam pela metade e as ideias se perderam. Ficou pesado e está pesando muito. Entrou por que era leve, não faria diferença e agora está virando um fardo. Era para ser assim?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fazendo acontecer

Parece que sempre tem uma gripe pra te deixar em casa quando as coisas estão dando certo. Quando a vontade de fazer, mudar, seguir chega abruptamente. Parece que sempre tem alguém pra dizer não quando o sim já tinha virado a ideia certa. Parece que sempre tem um se não no meio das decisões. Não parece, tem. Sempre terá. Hoje não vou usar nada do que parece, ou é, como desculpa para adiar. Seguir em frente, se adaptar, mudar de caminho pra chegar onde se planejou ou em um lugar melhor ainda.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

trânsito

Com tanto trânsito permeando a minha vida e acabei esquecendo de transitar por outros lugares. Acabo parada no trânsito rotineiro e crio uma rotina diferente da imagina e querida. Vou usar o trânsito para transitar, chega de ficar parada nele.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

caixa com tampa

Aí, então, não mais do que de repente, as coisas parecem se encaixar. A tampa encaixa na lata que parecia aberta pra sempre. Claro que sempre tem um jeitinho, uma maneira que só você conhece, para deixar a caixa vedadinha, sem entrar ar, mas isso eu aprendo. Pelo menos agora eu achei a tampa da caixa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

..

Aí quando eu penso em dividir me vêm você com esses comentários esperados e do lugar comum. Adora contar como é aberto ao novo, criativo, diferente, mas não muda esse discurso do mesmo lugar. Aí quando eu penso em dividir e divido quase me dá um arrependimento em dividir com quem não quer compartilhar. Aí quando eu paro de dividir aqui e vou pra lá você me cobra. Desculpas. Você e todos vocês não me satisfazem mais. Estou em busca de mim mesma e de quem quer várias eus e vários seus.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

De cada coisa tirei um tanto.

De cada coisa tirei um tanto. Aprendi com a sapatilha preta, o cabelo preso e a unha curta sem cor forte a discrição que já era do meu trabalho, mas faltava nas minhas relações. Com os horários estendidos tirei uma determinação ainda maior de cumprir com o combinado. Com os atrasos dos outros ratifiquei a pontualidade dos meus. Com a "multi-função" a flexibilidade de não ser uma só coisa. Com a exigência extrema lá dentro a me levar mais leve aqui fora. Com a falta de tempo, tirei lição importante... aproveitar ao máximo o tempo quando tenho. Com os que me ajudaram aprendi a gostar do meu oposto e do muito diferente. Com os que me rechaçaram a tolerância com os que não tem nada a dizer. Com cada clique o mistério de uma nova vida. Em cada nova vida a diferença na demonstração do amor. De cada coisa tirei um tanto para não fazer falta aos que ficam, mas para fazer diferença a quem parte. Diferente um tanto, mas nem tanto para não parecer o que era antes.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pois é.

Decisões tomadas parecem ter mais de um, dois, às vezes três, momentos. Então estão tomadas mesmo? Creio que estão tomadas, mas não efetivadas e, para mim, isso não a torna uma decisão de fato. Quando decido fazer algo e não executo é uma ideia do que posso querer, mas não é aquilo que foi decidido. Já ensaiei mil vez quais palavras são adequadas para dizer oq quero, mas será que tem adequação quando se vai contra o desejo de outra pessoa? Meu comprometimento, neste momento, tem que ser comigo mesmo. Por isso, vou largar os ensaios e subir no palco pra executar a cena. Espero que me leve a um espetáculo melhor.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

por onde ir?

Buda que me desculpe, mas às vezes o caminho do meio é o que não te leva a lugar nenhum. às vezes é o que empaca e te faz decidir por um lado ou pro outro para seguir na caminhada. Ser morno é ser sem graça, nem uma coisa nem outra. Ser bom demais para isso, mas não tão preparado para aquilo te faz chegar no dilema de quem vc é e quem deveria ser. O negócio é continuar a jornada e fazer para que tudo aconteça da melhor maneira.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Bônus sem ônus não dá!

Todos querem o bônus sem ter que carregar o peso do ônus. Minhas costas, calejadas, estão sofrendo com a dor de carregar o meu e o dos outros em peso dobrado somente do ônus. O que recebo de recompensa é muito, mas passa desapercebido com a dor das minhas costas. Não quero reclamar. Então chegou a hora de mudar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Só verdade

Mentira que ele disse que sim. Mentira que eu disse que não. Mentira que eu te amo, mentira que você não me ama. Mentira que não nos entendemos. Então vamos falar a verdade.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quanto de chance vale a pena?

Esse cansaço que não passa com horas dormidas. Esse mal humor que não acaba com o chocolate mensal. Esse tempo de espera que angustia e a solidão que não alivia. Não quero esperar, mas quero dar chance. Quanto de chance vale a pena?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tanto faz.

A sua gana de agredir, ofender, e cutucar é tão grande, que o texto fica pela metade. Se atropela na ganância de ferir o outro e interpreta a rivelia sem parar para olhar e entender o todo. Parte de, é só uma parte. O inteiro é a mensagem que queremos passar. A sua gana de ofender e ferir o outro é tamanha, que não olha os próprios erros. Esquece que o texto também pode vir do seu lado. Só não é maior que a sua gana o meu compreendimento sobre meus atos e palavras. E por isso mesmo a sua ganância se perde no vento.

Meus vícios

Quem disse que eu sou fácil? Não sou mesmo! Tenho gostos estranhos, vontades específicas, amigos com seus vícios. Tenho humores mal calculados, paixões que se desgastam e amores sem compromissos. Faço alarde por pouca coisa, me irrito com o imprevisto, tenho no contado as horas e os ditos. Relevo tanta coisa, me alegro com o imprevisto, mas as horas... isso é meu vício. Amo hoje, amanhã detesto e depois tenho apreço sem compromisso. Não sou fácil e assim serei. Os meus sabem disso e quem não sabe eu também nem sei.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aqui.

De um em um fiz um monte que alcançou o céu. Juntei recados, amores, desgostos, brigas, danças, beijos, amigos, não queridos, desavenças, livros, perigos, bilhetes, músicas, silêncio, sombra, abraços, sol, apertos, choros, saudades, mares, viagens, gritos, cervejas, estradas, fotos, mãos, desconhecidos, sambas, caminhadas, chuva, sonhos, juntos, separados, escrito, falado, palavras, areia, folha, velho, novo, antigo, sim, não, talvez, hoje, ontem e fiz um caminho alcançado para o meu amanhã. Com o meu monte de coisas, olhares e pessoas cheguei até aqui.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ao seres pensantes e superiores.

Me deixa um sentimento entre a felicidade e a incredulidade quando pensam falar nas entrelinhas de mim, para mim, coisas sobre mim, achando que não há uma compreensão por minha parte. Esses seres que se dizem pensantes e superiores pararam de pensar ao se sentirem superiores. Pararam de pensar ao não acreditar na compreensão do próximo. Pararam de pensar ao subestimar os outros. Quando digo que minhas palavras não são vagas, em vão, ou soltas, não é mentira. Se disse sim, assim é. Para não, não há outra opção. E os talvez, raros, tenha paciência, pois são pura indecisão. Aos seres pensantes superiores, para mim vocês pararam de pensar há algum tempo, e não preciso de entrelinhas, deixo claro, para que entendam sem margens para interpretações que suas mentes brilhantes possam criar.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Toda história tem, no mínimo, dois lados. Tem o seu e tem o meu. Me exercito todo dia para ter serenidade de enxergar o seu lado, mas você é cego e não quer ver. Estou estafando os meus sentidos para sair do unidimensional e você anda em linha reta. Eu procuro sair do labirinto em 3D e você dorme com preguiça de se perder. Assim vamos seguindo para lados opostos da mesma história.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Quem sou eu?

Ontem eu ouvi: " quem é você?". Foi assim, de forma arrogante, prepotente, superior e ofensiva. A pressa, sempre ela, me fez responder de forma medíocre o meu cargo no estabelecimento em questão. Engoli a seco e fui fazer o que me esperava. Depois de cumprir minha obrigação e ter calma para digerir, fiquei pensando. Deveria ter respondido: " sou Elisabete Fererira. E a senhora?". Ou melhor, deveria ter respondido: " você sabe que eu também não sei. Todos os dias fico tentando descobrir quem sou eu e até hoje nada. Na verdade a busca é tão gostosa que nem me preocupo em não descobrir, minha vontade é procurar sempre". Com certeza essa seria a melhor resposta, pelo menos a mais honesta. Elisabete Ferreira é só meu nome, não foi isso que ela me perguntou. Quem sou eu é uma busca diária e reveladora.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Fora do compasso.

Passo sem olhar pro passo. Vejo sem olhar em volta. Passo por cima do passo. Vejo esperando a hora. Atropelo a imagem, desfoco o andar, caminho rápido para não enxergar a hora ir embora. Ela corre mais e eu me perco só. Só com todo mundo e sozinha com ninguém em volta. Preciso de uma pausa do mundo para acertar o meu compasso. É isso ou acaba agora.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

E agora?

Seu interesse é tão grande que já se tornou você. Não posso te cobrar uma mudança por que você não percebe interesse nas suas ações. Virou um estilo de vida. Seu comportamento é o mesmo daqueles que, geralmente, te cercam e todos vivem em harmonia por que são todos interesseiros e nem se dão conta. Porém, quando um de fora, um que não seja interesseiro, se aproxima ele se dá conta da sua verdade e se não lhe diz com sinceridade na hora lhe alimenta de maneira que vai parecer uma loucura se um dia ele revelar o seu segredo. O interesse já não é mais ocasional é você e agora eu tenho que conviver entre viver com o seu interesse ou sem você.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Primeiro de janeiro

Gosto dos dias de verão:
De coxas bronzeadas, pernas de fora e ombros marcados. De risadas sem compromisso, de churrascos prolongados, guarda-sol colorido, cervejas geladas. De rede, de cochilos, leituras ao sol e o som da chuva.
Gosto dos dias de verão:
De crescer em harmonia, calma e paciência, principalmente paciência. Discussões, brigas, bobagens e paciência.
Gosto dos dias de verão com música, sol, água, palavra, mar e você.