sábado, 6 de junho de 2009

Na mesa


by Elisa

 Estão na mesa e dentro do copo. No corpo ele não se encontra. Roda fora em forma de tentação. Já não tem o mesmo gosto e o amargo agora é doce diabético.  Mudou a forma de ver o conteúdo.

Elisabete Ferreira

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Por detrás da prota!

Quando nos fixamos nos erros de fora a ponto deles nos incomodarem e fazer com que não enxergamos os de dentro, está na hora de rever o que tem por trás da porta. O que está por trás da porta pode ser dentro ou fora da casa. Depende da referência do olho de quem ve. Entrar ou sair é coisa de quem fica contabilizando pequenos detalhes. A entrada de um é a saída do outro. O tamanho da porta nem sempre corresponde com o que está por detrás dela. Minha porta está grande e estou procurando uma pequena. Quero que minha entrada vire uma saída.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quando o tempo se repete!

PAUSA

Não é um abandono. É mais um tempo que se pede quando o pedido já se tornou tardio. Não é falta de consolo. É mais um consolo de si mesmo quando os outros já foram atendidos. Não é falta de fé. É mais uma busca na fé que os outros represetam e se esvaiu. Não é um choro contido. É mais um pranto calado que se contenta em si só. Não é um presente estagnado. É mais uma breve pausa de tempo para se sentir melhor.

Agora estou lutando para não ir para o stop e a tela ficar preta. No pause ainda enxergo, mesmo que estagnado, um fragmento do que se tem. Luto mais para não apertar REW, não tenho tempo de rever. Rezo para não querer usar FF, passar adiante, por mais que seja tentador, vai deixar de ser um roteiro clássico.

sábado, 25 de abril de 2009

O que será que será?


by Elisa Ferreira

Ahora si tengo las llaves.
La vida és un divino guión.
Querida presensencia.
De esos besos que te di y que jamas encontraras
Tu siempre me respondes... quizás, quizás, quizás
Ay mama, que pasó, ay mama que pasó


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Reclamem! Engulo!

Ele reclama de um, o outro que reclama dela, ela reclama de todos e de mim. Eu escuto todas as reclamações e engulo tudo por que não posso reclamar de ninguém e não tenho pra quem reclamar.

terça-feira, 7 de abril de 2009

BY ELISA DE PAULA

Simples. Se a vida tem que ser simples, por que a gente resolve complicar na hora de amar. Amar. O amor é parte fundamental da vida ao complicar-lo nos complicamos. Se deixamos de amar, não deveríamos inventar desculpas para seguir um amor falido. Temos que assumir a dor de ver se acabar o que já foi um grande amor. Se o amor é unilateral tem que valer muito a pena. Tem que ser platônico, tem que arrepiar. Se o amor tem um lado só e o outro despreza tem que ignorar. Todo coração sabe amar sem ser amado, mas nenhum está preparado para amar e ser rejeitado. Se o amor é desrespeitado tem que que acabar na hora. Quem não respeita o amor é doente de amor não sabe amar e não merece atenção nem pesar. Quem diz que não ama com medo de assumir, perde tempo inventando desculpas para o possível amor de verdade. E quem nunca amou nunca viveu nada para contar.

terça-feira, 31 de março de 2009

De volta.

Volto sem ter escrito um só texto do diário de bordo proposto no post abaixo. Mas isso faz parte do aprendizado de uma viagem como essa. Não vale a pena perder tempo encontrando uma fonte de energia para enviar as palavras ao mundo todo. As palavras vão se construindo em nossas cabeças e algumas lá permanecem em forma de memória. Outras são registradas da forma mais simples, mas a mais eficaz: papel e caneta. Essa foi uma dupla muito útil nesses dois meses. E o tempoé usado para aprender as novas palavras. Agora retorno a escrever em terras brasileiras e mente latino americana. Não sou mais daqui, sou de um lugar que ainda não conheço.