sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Tentaram levar embora.
Minha fórmula do amor
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Desabafo de último momento!
E eu vivo em um lugar onde importa mais o quanto você ganha, mais do que o quanto você ama o que faz. Te procuram pelo valor que você determina e esse valor é determinado por quem de "valor" você atende.
Muito mais importante do que fidelizar é criar cartela de clientes. O que se cria são clientes insatisfeitos e carentes de respostas simples que poderiam resolver problemas grandes.
Isso não é problema de uma só categoria, aqui em questão o médico, é um problema cultural. Todo mundo age a acumular bens e não entes queridos, pessoas importantes, amigos.
Assim, a promessa feita no começo vira apenas emergêncial. Ninguém se importa em fazé-la diariamente.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Abaixo ao jeitinho brasileiro!
A falta de educação, a corrupção, a malandragem e até mesmo o crime se tornam legítimos e aceitáveis em um país que cria uma expressão própria para amenizar tudo aquilo que age em causa própria.
O "jeitinho brasileiro" é um embutido de coisas escusas, que se valem por uma cultura que apoia formas de conseguir um objetivo burlando normas, regras, convenções e leis.
Como cobrar, esbravejar, se indignar e querer punir aqueles que agem de má fé, que corrompem, que roubam, que se impõe através do dinheiro, se o jeitinho brasileiro é aplicado por quase todo cidadão comum, que também sofre com a falta de punidade e educação ?
Para mim é uma via de mão dupla. Como exigir se não nos exigimos? Como pode se querer brigar pela extinção da corrupção, se as "caixinhas" para conseguir um lugar mais bacana, uma entrada facilitada ou um conforto qualquer garantido são usados sem discriminação por muitos?
Como pedir educação para os que se valem do dinheiro para manter o nariz em ponta e a arrogância em riste, se não respeitamos a fila do banco, o assento preferencial, o ouvido do outro?
O "jeitinho brasileiro", tão falado e difundido, ás vez até com um certo orgulho, é a síntese dos nossos políticos, empresários, dos "grandalhões" do sistema, dos que mandam, mas também dos que obedecem.
É preciso mudar a postura para exigir compostura dos outros. Criar uma outra imagem pro jeitinho brasileiro. A de alegria, descontração, da cultura vibrante, nova e efervescente.
Abaixo ao jeitinho brasileiro, pelo menos esse que já existe!