quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Não pergunta muito. Entra!
Está aberta te esperando
Chega e pode entar
Não bate, não
Me pega de surpresa deitada na cama e se encaixa
Puxa a coberta e não tira a meia do pé
Está aberta te esperando
E faz tempo que assim está
Já te avisei que é só chegar
Não tem medo, nem vergonha
Eu quero e você também
Traz o café pra cama
Assim a gente fica bem
Está aberta te esperando
Enconstada pra não alarmar
O sinal é só pra você
Deixei avisado pra não se enganar
Fala baixinho pra eu ouvir de perto
E fica junto pra me esquentar
Está aberta te esperando
Vou manter assim só pra você
Ninguém mais sabe nosso segredo
Ele é seu pra meu você ser
Está aberta te esperando
Mas por favor não peça a chave
Já deixei um recado da porta aberta
Mas deixa minha segurança na gaveta
Preciso da chave que é só minha por que já me acostumei
Mas a porta aberta é toda sua, vem pra cá meu bem.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Vida Leve, por favor!
Enquanto eu tento levar uma vida leve
os outros lá foram transformam tudo em cena de cinema
Complicam as palavras para os gestos ficarem sem compreensão
Dizem que sim querendo dizer não
Enquanto eu quero levar uma vida leve
os outros lá fora criam histórias pra se entreter
Levam uma vida vazia e com os problemas tentam encher
Cantam a felicidade simples e choram ao anoitecer
Enquanto eu penso em levar uma vida leve
os outros lá foram fazem de tudo pra piorar
São tão medíocres em suas vidas que inventam coisas pra não chorar
Publicam imagens de gargalhadas distorcidas
Esperam comentários que mudem suas vidas
Enquanto eu tento levar uma vida leve
Os outros lá foram insiste em fazer mudar
Inventam, criam, imaginam, dizem, mas nunca ningúem veio me perguntar
por que eu só quero uma vida leve? por que vc já me faz pesar
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Parem as máquinas!
Parem as máquinas que a edição vai mudar de capa. A notícia mais importante agora vai ficar jogada entre os classificados e o obituário. Reescreveram o que aparece primeiro para o meio ter um final feliz.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Errado e certo
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Nem para sempre, nem nunca mais.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Sem pose
By Elisabete Ferreira
Quando não posa é melhor
O sorriso natural da vontade de gargalhar
A mão no lugar errado vira lugar perfeito
Cabelo cobrindo o rosto mostra o gosto e o desgosto
Quando não posa é de verdade
é de primeira e não tem como imitar
A luz vira segundo plano e olhar é que ilumina
O corpo é extensão da alma e a pose não diz nada
Quando não posa é único
Um instante, um momento, um sorriso.
Não se repete, é captação da essência
é genuíno, é espontâneo é a foto pronta pra clicar.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Pra me perder
By Elisabete Ferreira
Tira esse olhar da cara
Coloca um ponto nesse sorriso
E nem diz que hoje vem me amar
Para de olhar pro lado
Ela vai ligar pra você
Mas hoje é minha vez
Foi assim que você nos fez
Tem que ser um dia de cada vez
O cíume é nosso remédio
Ele sobra e é o único que vai continuar
Suas mentiras de amor acabam pela cama
Nos beijos elas são vaidades
Mas depois nem metira, nem verdade sua boca declara
Sobram as sobras dos meus sonhos
Os que você produz e mantem tão bem
Quando estamos escondidos
Os amigos não sabem de nada
Acham que não sou sua namorada
Tentam me desiludir
é bobagem não há ilusão
As mentiras são só de amor
Todo resto é verdade
Nelas que encontro as respostas
Você mente por me amar
Eu minto por te querer
Você me ama pelos defeitos
Eu simulo sua bondade
Você me querer por não me ter
Eu te quero pra me perder.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Passou no samba
Passou do samba ao rock indie
Mudou rasteira e salto alto
Seu pé agora é mais perto do asfalto
E de carro que ela chega lá
Ela diz que é mais urbana
Meia calça e all star
A cidade agora é sua cia
é nela que ela dança e como sushi ao terminar
Passou do samba aos outros rítimos
Na pista é só se balançar
Não precisa de compasso
e imita os outros passos pra parecer que é de lá
Passou do samba a outro som
Trocou cerveja por destilado
Nem precisa vir gelado
Tem que servir pra embreagar
Passou do samba a outra música
Em português mais nada canta
Outra língua virou seu mantra
Não entende quase nada mas agora se sente de lá
Passou no samba e ouvi o toque
Não resistiu e decidiu entrar
No pandeiro bateu a mão
O cavaco quem dava o tom
Pos o pé no chão e começou sambar
Passou no samba e abriu a porta
A cerveja vinha gelada
A morena cantava bem alto
E a loira tentava imitar
Passou no samba e se desfez
Ela vai ser urbana outra vez
Mas é no samba que ela vai terminar