terça-feira, 28 de setembro de 2010
Dodói.
Quando a gente se machuca é assim. A gente se dá o direito de se sentir triste, de ter preguiça, de não querer fazer nada. Quando alguém machuca a gente é assim. A gente chora, ouvi música no repeat e acha que não vai melhorar. Quando a gente machuca alguém é assim. A gente lamenta, se arrepende, injuria e diz que não vai mais machucar. Por que então, a gente sempre repete os mesmo erros que nos fizeram machucar, volta com as mesmas pessoas que nos machucaram e descarrega a dor em aqueles que se deixam machucar?
sábado, 18 de setembro de 2010
Seu gosto!
Seu gosto amargo se confunde com o meu café gelado. Eu deitado torço para o leiteiro chegar.
O pão ficou preto
A geleia azedou
A ideia passada,
omelete virou
Se o leite atrasa:
O pingado vem mais frio
O mingau já é tardio
O amor acabou.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Meio termo.
By Elisabete Ferreira
Estou tentando achar um meio termo entre as noites de mojitos e os chás da tarde. O problema é que o bicho pega nos sambas do meio dia. Nas cervejas geladas servidas com boa música e conversa agradável. O problema é que depois do samba o chá da tarde do dia seguinte fica amargo e serve para curar a voz que se acabou no dia anterior. O problema é que fico na dúvida eterna entre ser radical para moderar ou moderar sempre para não ter que ser radical nunca. O problema é que eu sempre resolvo os problemas desorganizado para organizar. Levei muito ao pé da letra e me perco quando tenho que organizar metade e deixar a outra metade para depois.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
outro lugar
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